Vestidos

Ando há meses a achar que estas miúdas precisam de roupa.
Hoje é o dia (e o meu cérebro até bate palminhas).
As bonecas estão à venda n’A Vida Portuguesa e os tecidos são restos que a minha mãe me deu das lindas capas do Caderno do Bebé.
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De mim

Uma das razões para um blog ser a plataforma certa para eu comunicar com o mundo é o facto de eu ser bicho do mato. E, no entanto, também sou uma criatura social.
Sou as duas coisas. Umas vezes mais isto, outras mais aquilo.
Daí as ausências. Daí eu voltar sempre.
Na segunda imagem está a minha amiga Rita, que tem sempre os sapatos perfeitos para eu fotografar.

Do Verão

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Ainda agora a chuva começou e eu já suspiro a olhar para as fotografias do Verão.
E em cada uma delas descubro sempre alguma coisa feita pelas minhas mãos: um pompom que a Rosa transformou em colar, uma camisa modificada, uns calções debruados.

Missão retalhos

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Passei o mês de Julho a encaixotar a casa antiga e, para não enlouquecer de tédio (e para reduzir os sacos de retalhos a transportar), fui também fazendo uma manta para a nossa cama. Jurei que a estrearíamos na primeira noite passada na nova casa e assim foi.
Com a pressa resolvi não lhe pôr recheio e uni a parte de cima e a de baixo cosendo-as à máquina. Trata-se mais de uma coberta do que de uma manta.
Um dia destes hei-de descosê-la e acolchoá-la à mão. Por agora está bem assim.

W.I.P.

Esta parede da cozinha foi, até agora, o sítio que nos deu mais trabalho na casa nova. Cortámos as madeiras, colámo-las na parede (que estava num estado terrível, com tinta descascada por cima de azulejos impossíveis de recuperar) e pintámos tudo de branco. As prateleiras são de madeira porque queremos cortar o ar plasticoso (esta palavra não existe mas eu uso-a imenso) das bancadas.
Tudo o resto está mais ou menos como esta blusa (a que tirei as mangas por causa de uma nódoa impossível de remover) — por acabar, a meio caminho, em fase de acabamentos ou ainda por decidir qual o caminho a seguir.
Nota — É verdade, não usamos papel de cozinha. Os rolos de papel higiénico comum servem muito bem.

Transformar

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Se há coisa de que gosto é de camisas brancas.
Mas isto sou eu. A miúda de nove anos cá de casa não lhes acha grande graça.
E então eu puxo pela cabeça e dou-lhe a volta.
Corto as mangas, debruo-as com fita de viés e mudo os botões.
A Leonor adorou.
E sim, foi com uma destas mangas que fiz esta micro-saia branca.

Prendas

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Gosto de fazer as prendas para elas oferecerem nas festas de anos para que são convidadas. É mais uma oportunidade de testar as trezentas ideias por minuto que me passam pela cabeça e também uma boa maneira (espero eu) de ensinar às crianças que nem tudo tem de ser comprado.

Missão Retalhos

A quantidade de sacos com restos de tecidos que há nesta casa está a tomar proporções um bocadinho desastrosas e portanto a minha nova missão é transformar os quilos de retalhos que para ali estão, parados e inúteis, em objectos que nos sirvam para alguma coisa (já aqui disse que sou um bocadinho alérgica a objectos meramente decorativos, não já?).
Esta pega abriu a temporada do meu novo filme “Missão Retalhos”. Aguardem pelas sequelas!

Remendos

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Devo ter um gene qualquer de palhaço ou de vagabundo das histórias, para gostar assim tanto de remendos. E gosto deles descarados, bem à vista, sem disfarces.
Confesso que por vezes até fico contente quando as calças delas começam a romper-se nos joelhos. Sim, sou um caso perdido de palhacice aguda.

Nas mãos

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1. Tricotar: mais uma gola. É o meu novo vício. Esta é para o João.
2. Debruar: uma antiga toalha adamascada. Tem a beira esfarrapada. Uma óptima desculpa para o meu vício antigo.
3. Bordar: não percebo grande coisa de bordados mas apetece-me escrever a branco os nomes de nós os sete (o João, eu e os nossos cinco filhos) neste linho que a minha mãe me deu.

Boys

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Dê o mundo que voltas der há coisas que tendem a não mudar. Pelo menos é o que acontece com as minhas alcofas. Salvo raras excepções, as grávidas que escolhem alcofas para bebés rapazes preferem as azuis.
E até eu (que adoraria a extravagância de um dia fazer uma alcofa cor-de-rosa para um rapaz) acabo por cair no mesmo. Como na hora de fazer uma almofada para o meu único sobrinho.

Dos dias

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1. Começa aos poucos, e quando é só um vestido pendurado numa estante até tem graça. Mas eu sei que é apenas uma questão de tempo até a casa estar transformada numa lavandaria, com estendais espalhados por todo o lado porque lá fora chove.
Esta é uma das razões para, apesar de ter passado a infância a dizer que gostava do Inverno, no estado adulto eu suspirar tanto pelas estações quentes.
2. Sou uma sortuda que recebe prendas do estrangeiro a toda a hora — fitas de viés da Holanda e washi tape de Berlim.  Obrigada, M. e M.
3. Eu até gosto de cozinhar, mas a obrigação de pensar no assunto todos os dias mata a minha criatividade. Há dias em que, pura e simplesmente, não tenho uma única ideia. Devia ser possível só jantar de vez em quando.