Da banalidade dos dias

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Perguntam-me muitas vezes se é bom trabalhar em casa e se isso torna mais fácil conciliar o trabalho com a maternidade e com tudo o que é assunto doméstico.
Há dias em que a minha resposta é sim. Noutros talvez possa dizer isto: se se conseguir achar normal dobrar um monte de roupa lavada e pousá-lo na cama de baixo do beliche que continua por fazer; se se conseguir não achar que se está a fazer batota ao tapar a cama de cima com uma manta que disfarça a confusão que para lá vai; se se conseguir fechar umas portas e vir tratar do mais importante que é o que há para fazer no sítio a que se chama atelier… então sim, talvez se consiga viver com a sensação de que trabalhar em casa não é uma enorme trapalhada.

4 thoughts on “Da banalidade dos dias

  1. Dizia uma amiga que executava trabalho na própria casa> estabeleço horários. os da casa e os do trabalho . E tem duas pirras!(meninas).
    Nunca me aconteceu. Só sei q chego estafada e no caminho já vou pensando no cardápio da noite, estressante no aperta aperta do metrô ou no sacolejar e bruscas do ônibus.
    Sinceramente? não sei o que é o melhor…

  2. Pior mesmo só trabalhando fora (emprego) chegar a casa e ter que tratar dela, fazer janta, arrumar o que ficou por arrumar de manhã cedo e ainda aviar encomendas atrasadas….! Isso sim, Deus me Valha e me continue dando força e vontade :)

  3. sim, trabalhar em casa é uma grande trapalhada! pelo menos para mim, que estou sempre entre coisas e nunca tenho a sensação de ter algo feito. para além disso, trabalhar em casa dá muito mais trabalho, porque passas a vida a fazer uma série de coisas que se não estivesses em casa não farias. e tudo fica mais limpo e organizado??? nop!

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